Aí a gente para e pensa na fragilidade de uma mente.
Quão tristes e pequenos somos quando nos imaginamos maiores e poderosos.
Quão alto uma pessoa pode se engrandecer e cair? As vezes magoamos e somos magoados por coisas tão insignificantes, por palavras tolas ditas ao vento.
Deixamos amizades, famílias, amores se esvaírem pelo ralo da nossa pequenisse e egocentrismo. “Ele/a está bravo/a e descontou em mim” “Ele/a está bêbado/a e me usou de alvo”.
Eu, eu e eu. A dor, o sofrimento do outro, dificilmente levamos em consideração.
O motivo pelo qual o ataque foi feito é ignorado, mas quantas vezes nós levamos essas pessoas aos seus limites, enlouquecendo também com o nosso ataque? Quantas vezes atacamos uma pessoa, ofendemos, brigamos, ignoramos, quando na verdade, era o momento em que estávamos mais frágeis e tudo que queríamos era um abraço e uma palavra de compreensão, mas nós mesmos não conseguimos identificar porque nos cobrimos com a couraça de dor?
Quantas vezes, mesmo diante do desespero, nosso orgulho ainda urra e bate no peito tal qual um Gorila, mostrando quem manda, e nos recusamos a dobrar nossos joelhos e orar ou a pedir ajuda a quem nos ama?

Quando eu tenho uma notícia de que alguém se viu tão sem direção, tão cego em sua dor que não encontra uma pontinha de luz e decide que não há saída, vem essas reflexões. Essas pessoas deixam famílias e dores para trás. Acredito que quando uma vida nos deixa, assim, optando por essa escolha dolorosa e sombria, todos nós, quanto humanidade, falhamos...

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