Zoe nasceu no celeiro, no equinócio da primavera, há oito anos.
A mãe, cujo nome nunca soube, morreu imediatamente, deixando o pequeno bebe chorando de frio e fome, até ser encontrada pelo pai e Senhor, que se apiedou da pequena bastarda e mandou que a recolhessem junto à uma das empregadas, Maggie, que acabara de dar à luz um filho e foi sua ama de leite, muito a contragosto. Ela tinha os cabelos vermelhos como fogo e lindos e tristes olhos verdes.
 Zoe, apesar de bastarda do Senhor, vivia na cozinha e nos celeiros, na limpeza e no tratamento dos animais.
Essa foi a história de sua vida, sempre cuspida por Maggie nos momentos de fúria, sob as palmadas e castigos sempre doloridos. A bastardinha dos cabelos de fogo, que matou a própria mãe, aquela bruxa e prostituta, sempre merecia apanhar.
A primeira esposa do Senhor, Margareth, havia tido seis filhos. Sendo as três primeiras mulheres, Katherine, Victoria e Elizabeth, depois três varões, Christopher II, Michael e Jonathan, e morreu de tifo, quando o seu caçula tinha apenas poucos meses de vida. Sua mãe era, então, criada da casa e cuidadora das crianças, quando o Senhor achou que seus serviços seriam interessantes também em sua cama e a obrigou a se deitar com ele, até que sua barriga estivesse grande o bastante para o incomodar e ele arrumar uma nova esposa, Marianne e os cinco filhos legítimos que ela lhe deu, sendo os gêmeos Willian e George, Richard, August e a pequena Alice.
Os filhos do Senhor sempre arrumavam uma maneira de maltrata-la fora das vistas do pai, exceto por Jonathan, que tinha 9 anos e meio, August de 2 anos e a pequena Alice, de pouco mais de 8 meses.
Quando estava próximo, o Senhor não permitia que a maltratassem, contudo, jamais demonstrou qualquer sentimento por ela.
Zoe era, assim, uma estranha menininha de oito anos de idade. Triste, calada, que carregava o peso de todo um mundo sobre as pequenas e cansadas costas. Sem jamais gemer, sem jamais derramar uma única lágrima, apenas apática, sem demonstrar qualquer sentimento, sem jamais sorrir, sem emitir som algum, como um pequeno fantasma de fogo e gelo.

O filho de Maggie, Martin, que nasceu no mesmo dia que ela, era o único que conseguia fazê-la sorrir ou falar, algumas poucas vezes.
Os números de Grigori Grabovoi
De acordo com a Lei da Atração ativamos ondas de energia através da qual recebemos de volta o que nós enviamos para o Universo. Com o tempo tentei entender por que a Lei da Atração não funciona com todos.
Percebi que, uma boa parte das falhas é devido a pensamentos negativos que se esgueiraram para a mente em um nível subconsciente e que varrem os programas positivos, e então a falta de fé verdadeira de que poderíamos obter algo, faz o resto.
Segundo Grabovoi tudo depende de nós e está em nós mesmos; o mundo é a realidade externa, o homem tem uma alma que é a realidade interna, e as duas, na verdade, são nada mais do que estruturas de informação.
O Homem influencia o mundo inserido as alterações e, em seguida, a realidade exterior é estruturada de acordo com o mundo interior, consciente ou inconsciente do homem. Em suma: nós somos os criadores e condutores do nosso próprio destino. Grigori Grabovoi nos ensina a dirigir, e coloca a peça que faltava: Como eu acabei de referir, a principal dificuldade encontrada na realização da prática da lei da atração é focar no objetivo, sem todas essas hesitações, dúvidas, desconfianças, que muitas vezes se aglomeram entre os nossos pensamentos, mesmo que não desejando.
Manter o projeto arrumado e limpo; vê-lo definido, mesmo que por alguns segundos, é muitas vezes uma dificuldade extrema. O objetivo em si, às vezes desvia nossa atenção, e não podemos observá-lo em alta definição, como se estivesse efetivamente diante de nós.
Os métodos para controlar a realidade de Grigori Grabovoi são baseados em formas geométricas, ferramentas, sequências de números, com os quais ele codifica objetivos universais que afetam a saúde, o bem-estar econômico, a salvação para si e para os outros.
Estes métodos, baseando-se em códigos e não em visões da realidade, têm o caráter de não se envolver emocionalmente na situação, e talvez tornar mais simples sua realização.
Fonte: O Segredo