Nesse mundo de terrorismo, refugiados, crianças mortas nas praias europeias, destruição de templos históricos na Siria, Boko Haram, Estado Islâmico, guerras, racismo, misoginia, homofobia, crise financeira a nível mundial, fanatismo religioso, funk, pedofilia e tantas lá vão... cada dia está mais difícil garimpar boas histórias para postar na página, toda vez que eu abro qualquer site de notícias, um jornal na televisão, que seja, me sinto mais chocada e triste, minha vibração vai lá embaixo, meu humor desaparece e a tristeza cresce.
Qual é a finalidade de nos deixar com a vibração energética tão baixa? Qual é a finalidade de nos entristecer e nos atormentar? Qual a necessidade de bombardear todo montante de desgraça, terror e morte?
Assistindo à tv hoje, antes de entrar para trabalhar, o jornalista começou a falar sobre o vídeo e as fotos do garotinho morto que viralizou nas redes, falou, falou e logo em seguida, agora vamos ao futebol... primeiro abaixa sua vibração e depois te dá o condicionamento, como uma grande caixa de Skinner onde os ratos somos nós...
Isso aí para mim é a grande Matrix em que nós estamos inseridos.
Mas aí você vê uma pequena coisa, um gesto generoso, um carinho de um estranho, um sorriso desconhecido no meio de um dia cheio e realmente vê que há esperança.
Esperança, para mim, é como aquela plantinha quebra-pedra nascendo em meio ao concreto da calçada, aquela lá mesma, que a gente teima em arrancar e ela teima mais ainda em voltar a nascer, a gente cimenta em cima e ela acha outra saída, o cachorro mastiga e ela volta a crescer, verdinha, com suas folhinhas tão miúdas balançando ao vento, a gente pisa e ela volta a ficar em pé. Ai, quando alguém decide dar um pouquinho mais de atenção, encontra uma fonte de saúde, um remédio para o corpo...

É por isso que eu não vou deixar de ter esperança, de buscar, procurar e viralizar boas notícias e amor.
E, acredito eu, que é isso que nós mesmos temos que começar a passar para frente, ao invés da fofoca, da notícia ruim do jornal, da desgraça, do que nos enche de medo e revolta, que nos mantem presos na Matrix, aquilo que nos gadifica, o condicionamento da caixa de Skinner...
E sim, eu tenho ciência de que o mundo não é cor-de-rosa e que não cheira a rosas, mas, se cada um começar a plantar rosas no seu jardim, ao invés de arrancar as plantas, um dia, o mundo cheirará a rosas e não à fumaça de fóssil liquidificado pelas eras...


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